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Biografias

  • edumorais6
  • 31 de dez. de 2013
  • 17 min de leitura

Conheça a biografia dos maiores artistas que fizeram sucesso nos anos dourados. Com muito rock e um estilo dançante, Elvis Presley começa a fazer sucesso em 1956, estilo musical brasileiro Bossa nova começa a fazer sucesso. Os maiores representantes deste movimento foram: Tom Jobim, Vinícius de Morais e João Gilberto. No final da década de 1950, é formada a banda de rock Beatles.

Elvis Presley

Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935, na cidade de East Tupelo (Mississipi – Estados Unidos). Foi um dos mais populares cantores de Rock’n and Roll de todos os tempos. É considerado por muitos o pai deste ritmo musical.


Quando era jovem, Elvis assistia cultos da Igreja Pentecostal de sua cidade. Gostava muito das canções gospel que eram cantadas na igreja. Durante a juventude, também entrou em contato com a música country e com o blues (típico da região sul dos Estados Unidos). Estes ritmos musicais marcaram a formação musical de Elvis Presley.


Ainda na adolescência aprendeu a tocar guitarra e chegou a ganhar um concurso de jovens talentos musicais em sua cidade.


Mas a música ainda não gerava renda e ele precisava, em função da situação financeira da família, trabalhar. Após concluir o ensino secundário foi trabalhar como caminhoneiro.


Em 1953, enquanto gravava algumas músicas para o aniversário da mãe, chamou a atenção de Sam Phillips, proprietário de estúdio musical e dono do selo de discos Sun Records.


Já em 1954 começava a gravar suas primeiras músicas, iniciando sua carreira profissional. Em julho de 1954, duas músicas de Elvis ( “Take” e "Blue Moon of Kentucky”), que compunham seu primeiro disco single, começam a tocar nas rádios de Memphis. O sucesso foi imediato e espalhou-se por outras cidades rapidamente. Em 17 de julho, Elvis faz seu primeiro show na cidade de Memphis.


Em 1955, seu contrato musical passa para um novo selo a RCA. Em 1956, o sucesso de Elvis passa ser internacional e o cantor é considerado um fenômeno de sucesso e venda de discos.

No ano de 1958, Elvis foi servir o exército. Entre outubro de 1958 e março de 1960, Elvis permaneceu numa base militar dos Estados Unidos na então Alemanha Ocidental. Sua carreira musical voltou com toda força ao sair do exército. Nos anos 60, Elvis era um dos maiores ídolos da música internacional.


O estilo de Elvis era contagiante e fazia admiradores em todas as faixas etárias e classes sociais, embora fosse condenado pelos conservadores, que o considerava um atentado aos bons costumes. Elvis dançava e requebrava com sua guitarra, num estilo empolgante e revolucionário para a época.


Além da música, Elvis também atuou no cinema fazendo grande sucesso. Seus filmes eram recheados com canções de sucesso e levavam milhões de pessoas as bilheterias de cinemas do mundo todo. Seu primeiro filme foi “ Love me Tender” de 1956.


Os anos 70 não foram tão bons para o ídolo do rock, embora o sucesso continuasse a todo vapor. Enfrentou problemas pessoais, passou a aparecer poucas vezes em público, permanecendo grande parte do tempo em sua mansão. Mesmo assim, o rei do rock realizou uma grande quantidade de shows.


Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977, em sua mansão no Memphis (Tennesse) de ataque cardíaco fulminante. Atribui-se seus problemas de saúde, inclusive sua morte, ao uso exagerado de barbitúricos. Sua carreira musical durou 23 anos.

Ray Charles

Ray Charles (Albany, 23 de Setembro de 1930 — Los Angeles, 10 de Junho de 2004) foi um pianista pioneiro e cantor de música soul que ajudou a definir o seu formato ainda no fim dos anos 50, além de um inovador interpréte de R&B. Seu nome de nascimento era Ray Charles Robinson, mas ele encurtou-o quando entrou na indústria do entretenimento para evitar confusão com o famoso boxeador Sugar Ray Robinson. Considerado um dos maiores gênios da música negra americana, Ray Charles também foi um dos responsáveis pela introdução de ritmo gospel nas músicas de R&B. Ele era o filho da Aretha Williams, que trabalhava em uma serraria de tábuas, e Bailey Robinson, um reparador de ferrovia, mecânico e biscateiro. Os dois nunca se casaram. A família mudou-se para Greenville, Flórida, quando Ray era um bebê. Bailey teve mais três famílias, Aretha cuidava da família sozinha. Ray Charles não era cego de nascença. Ele ficou totalmente cego aos sete anos de idade. Charles nunca soube exatamente por que ele perdeu a visão, apesar de existirem fontes sugerem que sua cegueira era devido a glaucoma, e algumas outras fontes que sugerem que Ray começou a perder o sua vista a partir de uma infecção causada por água com sabão nos olhos dele, que foi deixado sem tratamento. Ele frequentou a Escola para Cegos e Surdos de Santo Agostinho, em St. Augustine o, Flórida. Ele também aprendeu a escrever música e tocar vários instrumentos musicais. Enquanto ele estava lá, a mãe dele morreu seguido por seu pai dois anos depois. Órfão na adolescência, Ray Charles iniciou sua carreira tocando piano e cantando em grupos de gospel, no final dos anos 40. A princípio influenciado por Nat King Cole, trocou o gospel por baladas profanas e, após assinar com a Atlantic Records em 1952, enveredou pelo R & B. Quando o rock & roll estourou com Elvis Presley em 1955, e cantores negros como Chuck Berry e Little Richard foram promovidos, Ray Charles aproveitou o espaço aberto na mídia e lançou sucessos como "I Got a Woman" (gravada depois por Elvis), "Talkin about You", "What I'd Say", "Litle girl of Mine", "Hit the Road Jack", entre outros, reunindo elementos de R & B e gospel nas músicas de uma forma que abriram caminho para a soul music dos anos 60, e tornando-o um astro reverenciado do pop negro. A partir de então, embora sempre ligado ao soul, não se ateve a nenhum gênero musical negro específico: flertou com o jazz, gravou baladas românticas chorosas e standards da canção americana. Entre seus sucessos históricos desta fase estão canções como "Unchain My Heart", "Ruby", "Cry Me a River", "Georgia on My Mind" e baladas country tais como "Sweet Memories", e seu maior sucesso comercial, "I Can't Stop Loving You", de 1962. Apesar de problemas com drogas que lhe prejudicaram a carreira, as interpretações de Ray Charles sempre foram apreciadas, não importando as músicas que cantasse. Uma "aura" de genialidade reconhecida acompanhou-o até o fim da vida e mais do que nos últimos álbuns que gravou, era nas suas apresentações ao vivo que o seu talento único podia ser apreciado. Um notório mulherengo, Ray Charles casou-se duas vezes e foi pai de doze crianças com sete diferentes mulheres. Sua primeira esposa foi Eileen Williams (casado em 1951, divorciado em 1952) deu-lhe um filho. Outros três filhos são de seu segundo casamento, em 1955, com Della Beatrice Howard (divorciaram-se em 1977).Sua namorada longo prazo e parceiro no momento da sua morte era Norma Pinella. Faleceu na idade de 73 anos, às 11h35 (15h35 em Brasília) no dia 10 de junho de 2004 em sua casa de Beverly Hills, onde estava com seus familiares, vítima de uma doença no fígado. Foi enterrado no Cemitério Inglewood Park, localizado em Los Angeles na California.

Frank Sinatra

"Strangers in the night, exchanging glances / Wond'ring in the night..." [Estranhos na noite, trocando olhares / Estranhos na noite, imaginando...] Gravada nos anos sessenta, a canção Strangers in The Night tornou-se um clássico na voz quente e aveludada de Frank Sinatra, conquistando várias gerações de admiradores. Francis Albert Sinatra era filho único e nunca estudou música. Autodidata, abandonou o último ano do curso secundário para começar a cantar. Começou sua carreira cantando em clubes de New Jersey e fazendo apresentações em emissoras de rádio. Em 1938, ganhou um concurso de rádio e tornou-se mestre de cerimônias de um clube chamado The Rustic Cabin. Logo foi descoberto e passou a integrar a banda de Harry James. Foi depois convidado por Tommy Dorsey para ser crooner de sua orquestra. Em 1939, Sinatra casou-se com Nancy Barbato, com quem teria três filhos, Nancy Sinatra, Frank Sinatra Jr.e Tina Sinatra. Na esteira do sucesso das apresentações com a orquestra de Tommy Dorsey, participou de seu primeiro filme, "Noites de Rumba", em 1941. Na década de 1940, Sinatra participou de mais de uma dezena de filmes, iniciando também uma bem-sucedida carreira solo como cantor. Uma de suas primeiras gravações foi "Night and Day", de Cole Porter. Gravou depois inúmeros sucessos pela Columbia Records e tornou-se um ídolo dos jovens. Multidões comprimiam-se na porta de seus shows. Artista de grande popularidade, participou da campanha de Franklin Delano Roosevelt para a presidência da república dos Estados Unidos. Seus discos na época vendiam 10 milhões de cópias por ano e Sinatra passou a ser conhecido como "the voice" ("a voz"). No começo dos anos 1950, Sinatra enfrentou vários problemas. Foi acusado de participar da máfia e de envolver-se com o crime organizado. Ao mesmo tempo, seu romance com a atriz Ava Gardner tornou-se público e transformou-se num escândalo, uma vez que Sinatra ainda era casado. A grande reviravolta ocorreu em 1953, com o lançamento do filme "A um Passo da Eternidade". Por sua primorosa atuação no filme, Sinatra ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante. Reconquistando a popularidade, em 1955 foi indicado novamente ao Oscar de melhor ator pelo filme "O Homem do Braço de Ouro". Nas duas décadas seguintes, Sinatra realizou em média um filme por ano. Sua carreira de cantor também cativou mais e mais o público. Milhões de fãs por todo o mundo compraram os seus discos e assistiram às memoráveis apresentações do "blue eyes", como ficou conhecido. Contratado por uma nova gravadora, a Capitol Records, conquistou três álbuns de platina. Sinatra aproximou-se também da bossa nova, gravando canções do compositor Tom Jobim. Em 1966, Sinatra casou-se com a atriz Mia Farrow, trinta anos mais jovem. O casamento durou dois anos. Oito anos depois, casou-se com Bárbara Marx, que abandonou seu marido, o ator Zeppo Marx, para viver com Sinatra. Participou ainda de alguns filmes nas décadas de 1970 e 1980. Em 1988, emprestou sua voz para a animação "Uma cilada para Roger Rabit". Frank Sinatra decidiu encerrar sua carreira de cantor em 1995, aos 80 anos. Morreu três anos depois, em Los Angeles, de ataque cardíaco.



Ricky Nelson

Popular cantor e compositor do estilo Country norte-americano, em grande evidência na década de 50. Entre suas músicas, destacam-se "Hello Mary Lou" e "I'm Walking", tendo chegado a vender 20 milhões de discos. Nas telas participou da produção Onde Começa o Inferno (Rio Bravo), ao lado de John Wayne e Dean Martin, em 1959, na época o ídolo do rock n' roll. Com o nome de registro Eric Hilliard Nelson nasceu em Teaneck, New Jersey, e foi o primeiro ídolo do rock cujo sucesso se iniciou ainda criança em shows de rádio de televisão. Durante a infância, foi vítima de ataques de asma e era magro e doente. Estreou na televisão ainda adolescente, em 1952. A partir de 1956, transformou-se num rapaz charmoso e atraente, um aluno ginasial exemplar na Bancroft Junior High. Até o início dos anos 60, sua carreira como cantor permanecia em alta. Desde a estréia com A Teenager's Romance, uma gravação de 1957, até Just A Little, gravado no verão de 1959, todos os lançamentos de Ricky chegavam às paradas de sucesso. Em 1964, ele sofreu o mesmo destino de seus contemporâneos, com a invasão britânica nos Estados Unidos, liderada pelos Beatles. Sua carreira entrou em declínio. Numa apresentação em 1971, no Madison Square Gardens de Nova York, Rick interpretou antigas canções e tentou introduzir algumas novidades, mas foi mal recebido. Frustrado, o cantor produziu o álbum Garden Party (1972), alcançando a cifra de um milhão de cópias vendidas e surpreendendo os críticos. Infelizmente, foi seu último grande sucesso. O cantor morreu aos 45 anos em acidente aéreo, é de se surpreender que já tenha cuidado desses detalhes com tamanha antecedência. Ricky Nelson faleceu aos 45 anos, em 31 de dezembro de 1985.


Chuck Berry

Charles Edward Anderson Berry foi um dos precursores do rock and roll e um de seu maiores representantes. Ainda criança se iniciou na música, em corais evangélicos, levado pelo pai que era pastor protestante. Aos 14 anos teve seu primeiro contato com uma guitarra, pouco antes de passar uma temporada em um reformatório, por furto. Ao ficar livre, Berry havia se desinteressado pela música e trabalhou alguns anos em uma fábrica de automóveis. Por pouco não se tornou cabeleireiro. Apenas em 1946, voltou a tocar. Em 1952 tocava profissionalmente em uma banda de estilo blues-country. A medida que o guitarrista se destacava como atração principal dos palcos onde se apresentava, o nome do grupo foi mudado para Chuck Berry Combo. Participavam da banda Eddie Hardy (baterista) e Johnnie Johnson (o homenageado oficial da música Johnny B. Goode) e a quem Berry chamada de "o melhor pianista". Em 1955 iniciou sua carreira na Chess Records em Chicago. Gravou (com Willie Dixon no piano) duas músicas: "Ida May" (mais tarde regravada como "Maybellene") e "Wee Wee Hours". O single chegou ao quinto lugar nas paradas de sucesso dosEstados Unidos. Menos de um ano depois, Berry já vendia mais discos que todo o staff da gravadora. Misturando o country e o blues, com narrativas sobre o cotidiano da juventude, o amor e carros velozes, estourou naquele mesmo ano com "Maybellene". O toque inconfundível de sua guitarra imortalizou hits como: "Johnny B. Goode" (1958), "Roll Over Beethoven" (l956) e "Sweet Little Sixteen" (1958). O segredo para conquistar seus ouvintes era prestar atenção na reação de sua audiência e dar a ela o que queria. Tinha uma incrível presença no palco, tocando a guitarra, gesticulando, correndo e fazendo o seu clássico "duck-walk". Por essa razão sua música atravessou gerações, sempre falando diretamente aos jovens. Não era raro o músico estar envolvido em polêmicas. Devido a uma delas, por levar uma prostituta de quinze anos para trabalhar em um de seus bares, foi condenado em 1962 e cumpriu dois anos da sentença. Depois disso sua carreira nunca foi totalmente recobrada, embora em 1972 "My Ding A Ling" tenha sido a maior gravação de sucesso de sua carreira. Em 1979 teve novamente problemas com a justiça e em 1990 foi preso sobre acusação de ter instalado uma micro-câmera no banheiro feminino de seu restaurante. Em 1986 tornou-se um membro inaugural do Hall da Fama do rock and roll. Suas autobiografia foi publicada em 1988. Chuck Berry é um ícone que estabeleceu o rock como uma forma musical e uniu o mundo dos negros e brancos na música. Influenciou Elvis Presley, The Beatles, Rolling Stones e mais recentemente, Eric Clapton, que declarou que, se não fosse Chuck Berry, ele jamais teria pegado em uma guitarra.


Bob Dylan

Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Mineapolis em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantador folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em New York em 1961.


Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin' Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit "Blowin' In The Wind", que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de "protesto", embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de "cantor de protesto". Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela "rainha" folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum "The Times They Are-A-Changing" (1964) apenas consolidou esta posição.Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietnã, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock como apoio e choca a platéia folk, com sua aproximação ao rock.


Na época, muitos ignoravam que Dylan já havia tocado rock n'roll na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash, que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também chamaram-lhe a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu público (mesmo sendo chamado de "traidor" por fãs do Dylan cantador folk), tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporãneos (John Lennon que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série de canções clássicas de seu repertório: "Maggie's Farm", "Subterranean Homesick Blues", "Gates of Eden", "It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)", "Mr. Tambourine Man", "Ballad Of A Thin Man", "Like a Roling Stone", "Just Like a Woman", entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados: "Bringing It All Back Home" e "Highway 61 Revisited" de 1965 e o duplo "Blonde on Blonde", de 1966.


Little Richard

Richard Wayne Penniman (Macon, 5 de Dezembro de 1932) mais conhecido por Little Richard, é um cantor, compositor e pianista dos Estados Unidos. Em sua infância, na Geórgia, Little Richard cresceu ouvindo cantores arrebatados de gospel nas igrejas negras e isto influenciou seu modo de cantar. Aprendeu a tocar piano na adolescência e se tornaria um dos desbravadores do rock, misturando boogie-woogie, Rhythm & Blues e música gospel, criando um estilo único: uma música agressiva, vibrante, intensa, tocada acelerada ao piano. Começou a gravar em 1955, estourando nas paradas com a música "Tutti Frutti" (gravada também por Elvis Presley). Seguiram-se hits como "Lucille", "Keep A Knockin" (cuja introdução de bateria influenciou o Led Zeppelin na música "Rock & Roll"[1]), "Long Tall Sally", "Rip it up", "Jenny Jenny" entre outros. Little Richard teria injetado funk no rock and roll durante este período, através dos saxofones de sua banda The Upsetters, em meados da década de 1950, influenciando bastante desenvolvimento desse gênero musical.[2] Richard tornou-se um astro, mas era atormentado por questões religiosas ligadas à sua homossexualidade, pois cresceu numa cultura cristã e conservadora. Por fim, em 1958, largou a carreira após uma excursão a Austrália para dedicar-se à religião. Tornou-se pastor e gravou canções gospel. Em 1962, entretanto, voltou aos palcos em uma turnê com shows de abertura dos Beatles e do Rolling Stones. O interesse da cultura pop britânica pelos pioneiros do rock americano fez com que realizasse diversas shows em clubes ingleses, ao longo dos anos 60, sempre interpretando seus grandes sucessos. Também na América, buscou revitalizar sua carreira gravando canções de padrão soul, mas sempre foi mais reconhecido pelo seu repertório de seus anos iniciais. Nos anos 70, embora sempre respeitado por seu pioneirismo, dedicou-se mais a eventos nostálgicos celebrando as "origens" do rock' roll do que a uma carreira artística efetiva, gravando poucas canções inéditas.


Peggy Lee

Norma Deloris Egstrom, 26 de Maio de 1920, Jamestown, Dakota do Norte, E.U.A.

Ela teve uma infância difícil, a sua mãe morreu quando ela tinha quatro anos, e o seu pai casou-se novamente, e Norma deteve uma relação decididamente desagradável com sua madrasta. Apesar dessas e outras dificuldades, ela cantava com frequência e apareceu numa estação de rádio local.

Ela conseguiu um emprego como "garçonete" em Fargo, onde o gerente da estação de rádio mudou o seu nome para Peggy Lee. Em 1937, ela fez uma viagem à Califórnia para tentar a sua sorte, mas logo retornou para Fargo.

Outra visita à Califórnia foi igualmente mal sucedida e, em seguida, ela tentou em Chicago, onde, em 1941, como membro de um grupo vocal, The Four of Us, ela foi contratada para cantar no Ambassador West Hotel. Durante este compromisso, ela foi ouvida por Mel Powell, que convidou Benny Goodman para ouvi-la. A cantora de Benny Goodman, Helen Forrest, estava prestes a sair e Peggy foi contratada como sua substituta.

Ela se juntou à banda para uma participação no College Inn e dentro de poucos dias cantou em uma data de registo. A música "Elmer's Tune", foi um enorme sucesso, como também outras gravações que fez com Goodman: "How Deep Is the Ocean?", "How Long Has This Been Going On?", "My Old Flame" e "Why Don't You Do Right?". Mais tarde, casou-se com o guitarrista de Goodman, Dave Barbour. Depois que ela ter deixado a banda de Goodman em 1943, ela teve discos bem sucedidos, incluindo "That Old Feeling" e três canções de que foi co-compositor com Barbour, "It's a Good Day", "I Don't Know Enough About You, "e" Mañana ".

O seu álbum de 1953 chamado "Black Coffee" foi um grande sucesso assim como "Beauty and the Beat" um anos mais tarde. Nestes e noutros álbuns, Lee foi muitas vezes acompanhada por músicos de Jazz, incluindo Jimmy Rowles, Paich Marty e George Shearing.Peggy também participou em vários filmes, a tocar a música de título "Johnny Guitar" (1954), e escreveu músicas para outros, incluindo "Tom Thumb" (1958).

Ela também fez uma série de aparições no ecrã em papéis de qualidade, incluindo "The Jazz Singer" (1953), e para um ", Pete Kelly's Blues" (1955), ela foi nomeada para um Óscar de Melhor Actriz Secundária.No entanto, sua fama mais duradoura no cinema encontra-se em seu trabalho fora da tela em "Walt Disney, A Dama e o Vagabundo", para os quais Lee escreveu a canção "He's a Tramp" e forneceu a voz para os personagens de Peg, os gatos siameses.

Sua voz é leve com uma rouquidão delicada, oferecendo intrigante contraste com o acompanhamento de grande orquestra que é geralmente uma parte de uma performance de Peggy.

Em 1993, ela gravou um dueto com Gilbert O' Sullivan para o seu álbum "Sounds of the Loop".

Peggy Lee é uma das maiores vozes do século, ao lado de artistas como Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Sarah Vaughan e Betty Carter. É citada como inspiração para vários artistas, como Bobby Darin, Paul McCartney, Bette Midler, Elvis Costello, Dusty Springfield, Dr. John e muitos outros. Como escritora, colaborou com seu ex-marido Dave Barbour, Sonny Burke, Victor Young, Francis Lai, Dave Grusin, John Chiodini, e o Duque Ellington, que diz "If Im the Duke, then Peggys the Queen" Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Judy Garland, Dean Martin, Bing Crosby e Louis Armstrong todos citaram Lee como um de seus cantores favoritos.

James Brown

James Joseph Brown Jr. (Barnwell, 3 de maio de 1933 — Atlanta, 25 de dezembro de 2006), mais conhecido simplesmente como James Brown, foi um cantor, dançarino, compositor e produtor musical norte-americano reconhecido como uma das figuras mais influentes do século XX na música. Em vida, vendeu mais de 100 milhões de álbuns e é reconhecido como um dos maiores artistas de todos os tempos[2] .

Como um prolífico cantor, compositor, dançarino e bandleader, Brown foi uma força fundamental na indústria da música. Deixou sua marca em diversos artistas ao redor do mundo, incluindo o Rei do Pop Michael Jackson, influenciando até mesmo os ritmos da música popular africana, como o afrobeat, juju e mbalax[3] e forneceu o modelo para todo um subgênero do funk, o go-go.[4] .

Brown começou sua carreira profissional em 1956 e fez fama no fim da década de 1950 e começo da década de 1960 com a força de suas apresentações ao vivo e várias canções de sucesso. Apesar de vários problemas pessoais, continuou fazendo sucesso durante os anos 80. Além de sucesso como músico, Brown também teve presença nas questões políticas dos Estados Unidos durante os anos 60 e 70.

John Caltrane

O saxofonista e compositor jazzístico norte-americano John William Coltrane nasceu na cidade de Hamlet, na Carolina do Norte, no dia 23 de setembro de 1926. Ele é até hoje considerado pelos críticos como um dos melhores músicos de jazz da história musical. Seu poder de inspirar músicos de todo o Planeta não se restringe apenas aos círculos do jazz, ele atinge tanto os roqueiros quanto os que cultivam um estilo mais erudito.

John herdou da família sua inclinação musical. Seu pai, John Robert Coltrane, um alfaiate, executava melodias no violino, enquanto sua mãe, Alice Blair Coltrane, integrava o coro da Igreja. Ao completar dois meses de idade, ele parte com seus familiares para High Point, também na Carolina do Norte, quando seu avô, o Revendo William Blair, assume uma posição na Igreja Metodista Africana Episcopal de Sião.

Aos 13 anos ele encerra seu curso primário e ao mesmo tempo perde seu pai, o tio e seus avós em apenas um mês. Só ele, a mãe, uma tia e seu primo sobrevivem. Sua genitora é obrigada a trabalhar como empregada doméstica para dar suporte à família. Nesta mesma ocasião ele concluía seus estudos secundários. Seu primeiro instrumento é o clarinete, com o qual ele desenvolve seus dons musicais. Mas logo o músico o troca pelo saxofone alto. Suas inspirações musicais neste período foram o sax tenor Lester Young e Count Basie.

Alguns anos depois, em Nova Jérsei, John passa a estudar na Ornstein School of Music e no Granoff Studios, ao mesmo tempo em que trabalha numa refinaria de açúcar. Nesta mesma época ele inicia sua vida noturna, apresentando-se em alguns bares. Em 1947 ele assume uma carreira profissional. Nos primeiros anos ele não finca raízes em lugar algum e só conquista o prestígio com a supervisão de Miles Davis, que o ajuda a depurar sua sonoridade.

Coltrane se une definitivamente ao Miles Davis Quintet tocando seu sax tenor, progredindo com tamanha velocidade, que logo se transformou em um dos principais elementos deste grupo. Tragicamente, porém, ele foi dispensado do Quinteto em 1957, ao ser flagrado consumindo heroína. Algum tempo depois, livre das drogas, ele toca por algum tempo com Thelonious Monk.

Sua atuação principal na esfera musical se deu entre 1955 e 1967, período no qual ele renovou o ritmo jazzístico e marcou intensamente várias gerações musicais. John compôs pelo menos 50 músicas nesta fase mais criativa. Com os saxofones tenores Coleman Hawkins, Lester Young e Sonny Rollins, ele subverteu as possibilidades de seu instrumento. Sua fama o levou inclusive a ser citado excepcionalmente na entrega do Prêmio Pulitzer de 2007.

O primeiro álbum importante de Coltrane, lançado em 1957, à frente de um conjunto, o Blue Train, é considerado um de seus melhores trabalhos. Neste mesmo ano ele retorna ao Miles Davis Quintet, conquistando críticas positivas e um convite para gravar na Atlantic. Sua antológica interpretação da canção Giant Steps, na qual ele foi acompanhado por piano, baixo e bateria, o posicionou com destaque e louvor na história do jazz. Depois deste sucesso ele deixa o Quintet e inicia um novo projeto com o pianista McCoy Tyner, o baixista Jimmy Garrison e o baterista Elvin Jones.

Nos anos 60 John Coltrane traz a público outro clássico, My Favorite Things, que marca uma etapa distinta em sua trajetória musical, mais voltada para o minimalismo, as melodias hipnóticas e extensos solos repetitivos. Rotulado como anti-jazz, este estilo provoca no âmbito musical uma intensa maré criativa.

Em meados da década de 60 o músico, depois de compor A Love Supreme, inicia a busca de um rumo mais vanguardista; sua banda recruta mais instrumentistas, acrescentando um baixo e depois outra bateria.

John Coltrane parte no auge de sua carreira, no dia 17 de julho de 1967, vítima de um câncer no fígado. Ele foi sepultado em Farmingdale, na cidade de Nova York.


 
 
 

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   anos dourados   

 

Os anos 50 foram marcados por grandes avanços científicos, tecnológicos e mudanças culturais e comportamentais. Foi a década em que começaram as transmissões de televisão, provocando uma grande mudança nos meios de comunicação. No campo da política internacional, os conflitos entre os blocos capitalista e socialista (Guerra Fria) ganhavam cada vez mais força. A década de 1950 é conhecida como o período dos "anos dourados".

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